Me provocou durante todo o samba. Dançava, sambava, mexia os quadris, sorria de lado enquanto o cabelo cacheado encobria parte do seu rosto, dos lábios, como uma cortina, que me dava mais vontade ainda de tirar e ver o sol naquele lindo rosto. Eu não tinha reação, cada samba que tocava, eu segurava a respiração só de ver aquela mulher sambando. A batida dos quadris sincronizadas com a música, e eu só conseguia pensar: ah essa bunda roçando em mim… ah esses cachos jogados na minha cama… estrago que ela vai fazer comigo. O vestido curto, o cabelo solto, a pele preta, como uma miragem de tão perfeita. Com certeza eu chegaria nela se fosse em outro momento da vida.
A noite caiu, e enquanto eu continuava conversando com amigos, ela apareceu, dando dois toques no meu ombro e pedindo licença para falar comigo por um instante. Como se eu pudesse recusar esse pedido. Uma única pergunta, tão perto da minha boca que senti sua respiração na bochecha: Vamos? Não me lembro se me despedi dos amigos e amigas que estavam ali. A próxima cena que eu tenho é da gente se beijando no carro, a mão dela passando por cima da minha buceta, o tecido jeans roçando contra meu clitóris, e a gente tentando manter a concentração até chegar em casa.
Quando chegamos, os beijos continuaram ainda na garagem. Mas eu não daria esse gostinho a ela de pronto depois de me provocar a noite inteira. Ainda sem intenção, ainda que não fosse de propósito, tudo nela me atraía, e eu queria retribuir a altura.
Quando passamos pela sala, vi nossa foto de casamento em cima do rack, vi um quadro seu que pintei na parede, ela tirou o salto e sentou na cadeira mais próxima, pedi que me esperasse por um segundo, enquanto fui atrás de algo que pensei que caberia perfeitamente para retribuir a noite.
Duas fitas de 1 metro cada, seria o bastante para amarrar as mãos e vendá-la. Me aproximei por de trás da cadeira, balbuciando algo como “você tá incrivelmente gostosa”, e como retribuição, assisti os pelos dos braços e do pescoço se arrepiarem. Mas ainda que estivesse no comando, naquele instante, ela tinha total domínio sobre mim. Amarrei as mãos delicadamente, vendei os olhos e fiz ela levantar para que sentasse no meu colo.
Cada vez que ela mexia os quadris, como se dançaria um funk, seu vestido subia mais um pouco, revelava ainda muito discretamente uma calcinha cor de salmão. Eu sabia qual lingerie ela tinha vestido, e, quando ela sentiu que o vestido subiu o suficiente pra exibir a sua bunda grudada no meu colo, ela sorriu, porque ela tinha feito de propósito. Estava usando aquela lingerie de propósito, a que eu escolhi porque achei que aquela cor, e aquela calcinha enfiada naquela raba, que eu sou apaixonada, ficariam perfeitos. Ela já tinha me ganhado muito antes de eu saber.
Suas mãos procuraram pelo fecho da minha calça, “quero sentir você”, ela pede. Se levanta e me espera pacientemente. Não consegue saber onde eu estou posicionada, mas antes que ela descubra, beijo suas costas inteira antes de sentá-la na cadeira outra vez. E quem “precisava” sentir, sentir o gosto, o cheiro, a pele e ela deliciosa, gozando para mim, era eu.
Não fiz rodeios, estávamos molhadas e nos provocando desde o carro, eu já sabia que ela estaria pronta pra mim. Não tirei a lingerie pois essa calcinha, eu queria aproveitar e apreciar a noite inteira. A primeira passada de língua a fez gemer, e sem ter o que segurar, apertava as mãos enquanto sentia minha língua dançando na sua buceta.
Ela estava tão envolvida nos estímulos que apoiou umas das pernas no meu ombro, com a outra perna, fazia um laço no meu corpo me puxando para sentir melhor o contato. Começou a rebolar na cadeira, enquanto aguardei ansiosamente, com a língua exposta, o momento do gozo, e o melhor, ela quem iria decidir qual o melhor estímulo e o melhor ritmo pra gozar na minha boca.
Ela ainda estava trêmula quando subi, segurando levemente seu pescoço, fazendo com que passasse um pouco menos de ar, beijei-a com vontade, trocando o gosto uma da outra, e ela gemeu com o estímulo. Sentei-a no meu colo dessa vez, eu já estava escorrendo só se chupar aquela mulher, me mantive bem aberta para que a cada vez que ela rebolasse, sua bunda e sua buceta roçassem em mim. Ela gemia com os tapas que recebia naquela bunda monumental. Apertava cada banda, ditava o ritmo, e quando sentia que ia gozar, fazia ela desacelerar, só pelo prazer em ver os movimentos que aqueles quadris faziam.
Um movimento inesperado, e ela acelerou o ritmo, como forma de troco, segurei seu cabelo pela nuca, puxando-a mais pra baixo, contra meu corpo, enquanto ela rebolava lentamente, mas dessa vez gozaríamos juntas. Com a mão livre, fui atrás do seu clitóris, levemente inchado. Enquanto estimulava, ela rebolava ainda mais, ofegantes, já molhadas de suor, nossos gemidos se misturavam no ambiente.
Quando gozamos, sentia ela tendo espasmos contra a minha buceta, o que aumentava o meu tesão e a intensidade do gozo. O que me fazia querer repetir algumas vezes aquela foda. E me fazia lembrar de como ela consegue me excitar muito antes de encostar em mim.
Conto erótico by @textilado
Amei, por mais contos assim…