Em janeiro celebramos o Mês da Visibilidade Trans, mas você sabe por que essa data é tão importante? Ela reforça a luta por garantia de direitos, busca o reconhecimento das identidades de gêneros e combate estigmas e violências sofridas por transgêneros, transexuais e travestis.
Para conhecer mais sobre as vivências e as expressões artísticas trans, que tal incluir conteúdos superinteressantes no seu dia a dia? Reunimos dicas de documentários, séries, filmes e livros para aprender, apreciar e celebrar! 🎞️
Documentários 🎥
Transversais (Netflix)
O documentário brasileiro (2021) acompanha a vida de cinco pessoas que vivem a experiência da transgeneridade em diferentes contextos. Vivendo no Ceará, os entrevistados narram suas vivências e seus processos de descoberta, os preconceitos, as vitórias, as dificuldades e as felicidades. Potente e emocionante, o longa-metragem foi vencedor do 15º Festival For Rainbow de Cultura e Diversidade.
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Revelação (Netflix)
Você sabe quais os impactos da representatividade trans no cinema e na televisão? Revelação (2019) traz um novo olhar sobre como a indústria do entretenimento, principalmente Hollywood, representou pessoas trans de maneira caricata e violenta, reforçando preconceitos.
Com mais de 20 entrevistados, incluindo grandes nomes do cinema como Laverne Cox (Orange is The New Black) e Mj Rodriguez (Pose), o documentário é uma ferramenta de desconstrução do imaginário social sobre as pessoas trans, historicamente invisibilizadas.
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Laerte-se (Netflix)
Uma das artistas mais reconhecidas no Brasil, a cartunista Laerte passou quase 60 anos se expressando e sendo identificada como homem. O documentário Laerte-se (2017) mostra sua longa trajetória de autoaceitação como mulher, ao acompanhar seu cotidiano de forma íntima, profunda e direta.
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Meu Corpo é Político (Globoplay)
Fugindo de estereótipos, o documentário Meu Corpo é Político (2017) acompanha o dia a dia de ativistas LGBTQIAP+ na periferia de São Paulo. Ao retratar a vida e a intimidade dos personagens, a história traça um panorama do contexto social de onde vivem e de que forma eles atuam na cultura da cidade, com muita arte e resistência.
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A Morte e Vida de Marsha P. Johnson (Netflix)
O documentário mostra o legado político de Marsha P. Johnson, mulher trans e ativista dos direitos LGBTQIAP+ que teve papel fundamental na Revolta de Stonewall. A história se inicia com a investigação feita por Victoria Cruz, grande amiga de Marsha, sobre sua morte repentina, que ocorreu em circunstâncias duvidosas.
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Séries 🎬
Pose (Star+)
Dança, moda, cultura de baile underground e resistência trans: tudo isso você encontra em Pose (2018), série dramática que retrata os anos 80 e 90 em Nova Iorque. A produção escancara a realidade das comunidades LGBTQIAP+ na época, suas histórias, seus medos e, principalmente, suas expressões artísticas.
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Manhãs de Setembro (Prime Video)
Cassandra, estrelada por Liniker, é uma mulher trans que saiu de sua cidade natal para buscar a independência na grande São Paulo. Com o sonho de se tornar uma cantora cover de Vanusa, ela conquista certa estabilidade – que logo é abalada com a chegada de Leide, sua ex-namorada, e de Gersinho, um menino que diz ser seu filho.
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Euphoria (HBO Max)
A série americana mostra as experiências pessoais de um grupo de jovens e seus conflitos com amizades, relacionamentos amorosos, drogas, bullying e sexualidade. Rue, personagem principal interpretada por Zendaya, está em busca de uma vida limpa, sem drogas, e tem Jules, mulher trans, como uma de suas melhores amigas ou quem sabe, como algo mais.
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Veneno (HBO Max)
Veneno (2020) conta a história de Cristina Ortiz, a primeira mulher trans a ganhar destaque na televisão espanhola. A série mostra como a cantora, atriz e apresentadora conhecida como La Veneno lidou com sua identidade de gênero dos anos 60 até os dias atuais.
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Filmes 🎞️
Alice Júnior (Netflix)
Alice, uma adolescente trans que adora fazer vídeos para o YouTube, acaba de mudar de cidade. Ao chegar em sua nova escola, um colégio religioso, enfrenta intolerância e preconceitos, além dos desafios comuns da sua idade – amizades, bullying e sexualidade. A produção nacional retrata a importância da visibilidade trans de forma leve e didática.
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Uma Mulher Fantástica (Netflix)
Marina é uma mulher trans que trabalha como garçonete e sonha em ser uma cantora de sucesso. Com dificuldades para se sustentar e sofrendo preconceitos por sua identidade de gênero, a protagonista perde Orlando, seu parceiro de anos. Além de lidar com o luto, Marina precisa enfrentar a transfobia dos familiares de seu ex-companheiro.
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Transfinite (MUBI)
O filme de ficção científica ilustra pessoas trans e queer de diversas culturas que usam poderes mágicos para amar, ensinar, lutar e ter sucesso. São sete curtas independentes que se conectam através do tema sobrenatural, escritos por um coletivo multicultural de roteiristas de várias crenças, identidades de gênero e orientações sexuais.
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Indianara (Globoplay, Telecine)
Indianara Siqueira, ativista transexual, tem sua vida e seus atos de resistência imortalizados no filme com seu nome. Idealizadora da Casa Nem, abrigo para pessoas LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro, ela luta pela sobrevivência em uma cidade tomada por preconceitos e violências.
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Livros 📚
Transfeminismo, de Letícia Nascimento
Conceitos de gênero são explicados de forma didática e acessível em Transfeminismo, livro que ressalta a importância da diversidade de existências que não se encaixam no modelo binário e cisgênero. Escrita por Letícia Nascimento, uma mulher travesti, a obra traça um panorama histórico e conceitual do transfeminismo.
Velhice Transviada, de João W. Nery
Envelhecer no Brasil como transgênero é um grande desafio. João, autor de Velhice Transviada, foi um dos primeiros homens trans do país e decidiu fazer desse livro um espaço para memórias e reflexões sobre longevidade e transgeneridade.
“O que desejo é que ele seja lido pelo maior número de pessoas e ajude a desconstruir a imagem caricata que se faz das pessoas transidosas. Todos nós nascemos gente, o resto são rótulos.”, escreveu João no final de seu livro.
Destransição, Baby, de Torrey Peters
Uma gravidez inesperada abala o romance de três pessoas – trans e cis —, confrotando suas noções de família, gênero e parentalidade. A escolha do título é provocativa e a forma de “vai e vem” que a história é narrada reflete a complexidade dos personagens, nos convidando a pensar sobre a vã tentativa de homogeneizar a experiência da transexualidade.
Os Garotos do Cemitério, de Aiden Thomas
Os Garotos do Cemitério é uma marcante fantasia paranormal sobre uma aventura latina queer. A família latina e tradicional de Yadriel, um garoto trans, não consegue aceitar sua identidade de gênero, mas ele está determinado a buscar aceitação. Para isso, ele acaba invocando um fantasma que se recusa a deixá-lo.
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